A indústria paranaense registrou um crescimento de 4,2% em 2024, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE). O desempenho foi superior à média nacional registrada pelo instituto, que foi de aumento de 3,1%. Em relação aos demais estados brasileiros, o resultado da indústria paranaense foi melhor do que os principais polos industriais do Brasil, como São Paulo (3,1%), Minas Gerais (2,5%) e Rio de Janeiro (0,1%). O cenário se reflete também em Curitiba, um dos principais polos industriais do estado, com destaque para a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), região que abriga grandes plantas industriais com infraestrutura robusta, localização estratégica e mão de obra qualificada. É nessa região que os números de crescimento se concretizam, como os observados em duas importantes indústrias do setor odontológico: a Neodent, uma das maiores fabricantes de implantes dentários do mundo, e a ClearCorrect, responsável pela produção de alinhadores ortodônticos transparentes que já está presente em mais de 60 países.
MAIS PROCURA POR COMIDA FORA DE CASA
Com o declínio do home office, os brasileiros voltam a buscar opções de alimentação fora de casa. Prova disso é que, entre 2023 e 2024, as refeições apresentaram aumento significativo na contribuição de unidades (+2%) e no crescimento de frequência de consumo (28%) e penetração (+9%). Isso sem contar a marmita, a querida companheira de diversos brasileiros todos os dias, que está ganhando cada vez mais espaço. O consumo "On the Go" - o famoso "para viagem" - está crescendo rápido, passando de 0,5% para 1,3% das refeições entre 2023 e 2024. Em relação às refeições fora de casa, os dados do estudo Consumer Insights 2024, produzido pela divisão Worldpanel da Kantar, apontam que as ocasiões de consumo foram impulsionadas por momentos com colegas de trabalho, especialmente nos almoços (+46%) das terças e quintas-feiras. Além disso, as principais escolhas de cardápio foram carne bovina (+66%) e comida brasileira (+47%). Outro aspecto importante para o consumidor fora de casa é o aumento no custo. Em 2024, o combo de refeição, bebida não alcoólica e sobremesa ficou, em média, 23% mais caro na comparação com o ano anterior. Para as classes D e E, esse aumento foi ainda mais significativo, chegando a 30%.
PREÇO MAIOR DE REFEIÇÕES E MARMITAS
Em termos de valores, em 2023, o gasto médio por refeição ficou em R$ 54,79, subindo para R$ 57,76 no ano seguinte. Com isso, os brasileiros optaram por desembolsar menos com bebidas não alcoólicas, passando de R$ 11,04 para R$ 10,63, e sobremesas, indo de R$ 15,20 para R$ 14,68. Em relação às marmitas, por sua vez, as classes A e B são as principais contribuintes, com alta de 112% em ocasiões de consumo semanal entre o quarto trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024. Aqui, cresceram as escolhas de carne bovina (+22 p.p.), carne de aves (+10 p.p.) e massas seca ou caseira (+5 p.p.). Os principais motivos foram praticidade (46% das ocasiões) e rapidez (66% das refeições são preparadas em até 30 minutos).
ENTREGA DE FERTILIZANTES CAI EM JANEIRO
A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) revela que as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro encerraram janeiro de 2025 com 3,69 milhões de toneladas. O volume significou redução de 0,1% em relação ao mesmo mês de 2024. O Estado de Mato Grosso manteve-se líder nas entregas, concentrando 27,8% do total, com um milhão de toneladas. Seguem-se: Paraná (532 mil), Goiás (441 mil), Minas Gerais (364 mil) e São Paulo (321 mil). S produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou janeiro de 2025 em alta. Foram 647 mil toneladas. Verificou-se crescimento de 21,8% na comparação com o mesmo mês de 2024, quando foram fabricadas 531 mil toneladas. De acordo com a ANDA, as importações de fertilizantes intermediários alcançaram em janeiro três milhões de toneladas. Houve crescimento de 2,5% frente ao mesmo mês de 2024, quando foram importadas 2,93 milhões de toneladas. No porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, ingressaram 718 mil toneladas, com redução de 6,3% em relação a 2024, quando foram descarregadas 766 mil toneladas. O terminal representou cerca de 24% do total importado (fonte: Siacesp/MDIC).
FÁBRICA DE BEBIDAS DO PR COMPLETA 83 ANOS
Abril marca um momento especial para a Zanlorenzi Bebidas: a comemoração de 83 anos de uma trajetória marcada por crescimento, inovação e um forte legado familiar. Fundada em 1942, a empresa teve início com uma pequena produção de vinhos em Campo Largo (PR) e, ao longo de três gerações, tornou-se referência nacional tanto em bebidas alcoólicas, como vinhos e espumantes, quanto em bebidas saudáveis, incluindo sucos, chás e água de coco. O crescimento da Zanlorenzi reflete sua constante evolução. Hoje está com unidades no Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco, ampliando sua participação no mercado e fortalecendo a sua distribuição. Entre seus avanços, destacam-se a modernização dos processos produtivos, como a termovinificação na Serra Gaúcha, e o polo industrial em Petrolina (PE), que aumenta a capacidade de processamento de uvas. Sob a liderança de Giorgeo Zanlorenzi, a companhia mantém o equilíbrio entre tradição e inovação, diversificando seu portfólio e acompanhando as tendências do mercado. Atualmente, conta com seis marcas e mais de 50 rótulos, consolidando sua posição de destaque em diversas categorias e regiões do país.
PLANO NACIONAL DE LOGÍSTICA
Pela primeira vez, o novo Plano Nacional de Logística (PNL), com horizonte de 2050, será aberto à participação popular já na etapa de construção das matrizes origem-destino de cargas. As rodadas de discussões começam nesta quarta-feira (2), pela região Sul, em parceria com a
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba. Nessa fase, são utilizados dados que mostram os principais municípios de origem e de destino das cargas transportadas no Brasil, para simular o tráfego e projetar a necessidade de melhorias na infraestrutura do país. Ao todo, serão cinco encontros regionais no mês de abril, um em cada região do Brasil, com o objetivo de aprimorar as projeções de crescimento da produção e melhor compreender a dinâmica do setor produtivo brasileiro. Eles serão coordenados pela Subsecretaria de Fomento e Planejamento da Secretaria-Executiva do Ministério dos Transportes. Com esse objetivo, todos os encontros serão realizados em parceria com a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e seus representantes nos estados, para reforçar a aproximação com o setor produtivo e aprimorar as matrizes origem-destino de cargas.
COLHEITAS DE SOJA E MILHO ULTRAPASSAM 95% NO PR
A colheita da soja avançou cinco pontos percentuais em uma semana no Paraná e agora está com 95% dos 5,7 milhões de hectares retirados dos campos. O dado faz parte do relatório Condições de Tempo e Cultivo divulgado nesta terça-feira (01) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A expectativa de produção para a soja está mantida em pouco mais de 21 milhões de toneladas, com 91% do que resta a campo desenvolvendo-se de forma boa e o restante em condição média. Os produtores aguardam apenas as condições ideais de clima para terminar a colheita, enquanto isso os técnicos realizam reuniões para divulgar os números finais da safra. O documento do Deral se refere ainda à colheita do milho de 1ª safra, que teve avanço de três pontos percentuais no prazo de uma semana, figurando agora também em 95% dos 268 mil hectares. O plantio do cereal de 2ª safra subiu os mesmos três pontos porcentuais e hoje está com 99% dos 2,6 milhões de hectares semeados. As condições do milho a ser colhido estão boas para 96% do que resta, prometendo-se a finalização em poucos dias. A 2ª safra teve piora de condições na última semana, caindo de 70% para 66% a área em que é considerada em situação boa. As lavouras ruins foram de 9% para 12%.
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO CRESCE NO PAÍS
A produção nacional de petróleo chegou a 3,488 milhões de barris por dia em fevereiro deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (1º), no Rio de Janeiro, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O resultado foi 1,1% acima do anotado no mês anterior e 1,2% superior ao observado em fevereiro de 2024. Desse total, 2,74 milhões de barris por dia foram extraídos de poços localizados na camada do pré-sal, ou seja, 78,6% do total da produção nacional. Os campos marítimos foram responsáveis por 97,4% dos 3,488 milhões de barris. A produção de gás natural atingiu 158,76 milhões de metros cúbicos por dia, ou seja, houve queda de 1,2% em relação ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2024, no entanto, foi anotado um aumento de 6,8%.
PALESTRAS NA EXPOLONDRINA
A Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina tem se tornado palco não apenas de disseminação de informações e conhecimentos relacionados ao agronegócio, mas abre, cada vez mais, espaço para se firmar como ambiente de debates sobre inovação nas mais diversas áreas. Prova disso, é a realização, pela primeira vez no evento, da Arena b/luz, que reunirá, num só espaço, 21 palestrantes de diferentes setores, mas com um mesmo DNA: inovação e atitude. O evento será no dia 9 de abril, no Pavilhão Smart Agro, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina. Eles estarão reunidos, sob a organização do escritório b/luz - consultoria jurídica full service, com foco em inovação e tecnologia -, trazendo um olhar prático sobre o impacto das novas tecnologias em diversas indústrias, especialmente no agronegócio. O evento se destaca pela curadoria especializada, reunindo profissionais renomados para discutir cases reais e soluções aplicáveis ao dia a dia dos negócios.
NOTAS FISCAIS DAS MEIS
Começaram a valer na terça-feira (1º) as novas regras para a emissão eletrônica de notas fiscais por Microempreendedores Individuais (MEIs) que compram ou vendem produtos. Algumas das mudanças estão relacionadas à necessidade de atualização de dados e códigos no sistema. As novas regras valem para as emissões de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ou a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), bem como para a atualização na tabela de Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), destinado a identificar o tipo de transação (venda, devolução ou remessa) e seu impacto na tributação. “Será preciso inserir o Código de Regime Tributário Simples Nacional - MEI (CRT 4), que deve ser usado em conjunto com o CFOP adequado à operação fiscal”, explica o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Dessa forma, caberá ao MEI preencher o campo com o regime tributário de microempreendedor individual, que poderá ter a validação realizada na base da Secretaria da Fazenda do estado.
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